segunda-feira, 5 de maio de 2014

Teoria da Persuasão


A Teoria da Persuasão parti da premissa que a mensagem da mídia não é prontamente assimilada pelo indivíduo, sendo submetida a vários filtros psicológicos individuais, assim, os efeitos da mídia não seriam de manipulação, mas de persuasão

O modelo comunicacional desta teoria é bastante semelhante ao behaviorista incorporado pela Teoria Hipodérmica, porém, acrescido de processos psicológicos que determinam a resposta.Portanto, sua formula representa uma revisão da relação mecanicista e imediata do E→R (Estímulo → Resposta), para a seguinte formula: E→FP→R (Estímulo→Fatores Psicológicos→Resposta).Tais processos psicológicos são relativos à audiência e à mensagem.
Em relação à audiência, o indivíduo ficará interessado pelos assuntos aos quais estiver mais exposto; além disso, tenderá a consumir as informações com as quais esteja de acordo. Em algumas ocasiões, o indivíduo até mesmo distorcerá o conteúdo das mensagens recebidas, de forma a adequa-las à sua forma de entender a questão.
Em relação à mensagem, o indivíduo a consumirá de acordo com o grau de prestígio e de confiança que depositar naquele que a transmite (o comunicador). Conta também a maneira como os argumentos são distribuídos; se todos ou apenas parte dos argumentos estão presentes; a exposição implícita ou explícita das intenções da mensagem; e o grau de envolvimento do indivíduo com o assunto.


A Teoria da Persuasão afirma que pode haver influência e persuasão na comunicação. Mas a influência e a persuasão não são indiscriminadas e constantes. Ou seja, não ocorre pelo simples fato de acontecer o ato de comunicar, como cria a Teoria Hipodérmica. Assim, a pesquisa desta teoria observou que deve ser atendida a necessidade de atenção ao público-alvo e suas características psicológicas. Dessa forma, ela acredita que a comunicação pode obter efeitos consideráveis.



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